Uma homenagem a todas nós mulheres, nesse dia que é só nosso! Um poema que ressoa a força e delicadeza únicas das que foram criadas para fazer nascer a vida dentro de si! Em todos os sentidos!
Mulher…
Em guarda!
Sou mulher!
Para o que der e vier.
Meu segundo nome é coragem, o primeiro é Amor.
Não busco minha vantagem, só procuro o fim da dor.
De mim tens o que queres se levar-me souberes.
Sou amante voraz, delicadamente deliciosa.
A vida me fez astuta e sagaz, cingiu minha alma preciosa.
Posso ser brisa fresca de verão,
ou devastador furacão,
por onde passo deixo rastro,
me transformo em recordação.
Se a história me desafia vou a luta com alegria,
teço fios nos vãos do tempo unindo sentimentos.
Espere!
Sou mulher!
Nem tão frágil, nem tão forte,
apenas esculpida à sorte,
na medida exata do encaixe do seu eu
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*Enluarada*
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“É a moça da cantiga, a mulher da Criação, umas vezes nossa amiga, outras nossa perdição…” Dona – Roupa nova.
Enluarada 